O nosso corpo é o Templo da Alma, e necessita igualmente de ser nutrido, respeitado, cuidadoso e ouvido atentamente. Essa amorosidade deve ser firmada no nosso Eu e manifestada nas nossas decisões e ações sobre ele. Além do amor incondicional que o corpo nos pede, na íntegra, é importante compreender que o que comemos, colocamos na nossa pele, que o que ingerimos ora nos pode trazer saúde e bem-estar, defesas físicas e energéticas, ora o oposto. Carregarmos o nosso templo com toxicidade e desleixo, é o que atrairemos igualmente para o nosso templo e para a nossa alma. Manifestado em mau-estar, dores, doenças físicas. 
Voltar a aprender a respirar, ter uma alimentação consciente, conectar com a natureza, sentir a terra nos pés descalços meditar... São só algumas práticas que podemos incluir na nossa vida e que nos nutrem e se alinham no nosso equilíbrio físico, emocional e espiritual. 

Quando a nossa mente não está definida com o nosso coração, as ações e passos que damos na nossa caminhada, manifestam-se de forma desfragmentada, incoerente, trazendo dor, vazio, angústia e pensamentos intrusivos constantes. 
O ruído das nossas feridas e crenças e do meio externo a nós, contaminam   a nossa mente e levam-nos a ciclos viciosos de pensamentos tóxicos e drenantes. Termos uma higiene mental saudável exige que adotemos um lugar de vigilância sobre a nossa mente, que nos permita parar, silenciar e alinhar a mente com o nosso coração. Deixarmos de dar permissão a que nos manipulem através dos meios de comunicação, ocupando o nosso tempo nas redes sociais, a irmos para fora numa constante que nos drena e intoxica a mente. É importante largar o medo do silêncio, pois é lá que tanto de nós se encontra.

A desconexão com a nossa essência faz-nos travar as nossas emoções mais profundas e puras, boicota o nosso propósito. Viver em verdade e monitorar é ter no nosso coração uma clareza de comunicação com o nosso pensar, acreditar, sentir e agir.  É ouvir a voz da alma e segui-la.  Ao estarmos em presença com a nossa alma, recordamos que somos mestres da nossa vida, corajosos que se permitem Ser, curadores de nós mesmos.  Ao sentirmos a conexão com a nossa alma, como ela nos leva à relação com o amor, ao encontro da nossa essência, da nossa luz. As nossas ações passam a ser reflexo do que habita no nosso ser, em garantia, integridade e verdade.  Quando vivermos em nossa maior liberdade, levando-nos ao divino que nos habita.Quando é que vamos morrer de rir? De brincar? De cantar? Desenhar? De dançar? De contar histórias? De contemplar? É nestas altas vibrações que estamos a nutrir a nossa alma. Então é tempo de nos rendermos à vida, olharmos as nossas sombras, largarmos o que já não cabe... Deixar ir...perdoar e comprometermo-nos conosco mesmo. Resgatar as nossas asas. E sem medo de pedir ajuda.

Já imaginou uma Nova Terra que protege e está em comunhão com a natureza? 
Fomos-nos desligando da nossa Mãe Terra. A humanidade tornou-se realmente em fazedora de tarefas, desconectada dos ciclos naturais e ritmos, da beleza da vida e da morte que a natureza nos ensina. Trocam-se montanhas e árvores por betão e edifícios que parecem chegar ao céu. Deixamos de saber de onde e como vem a comida que comemos, desonramos a água ao encorajar e poluír, desrespeitando o solo que nos acolhe, as plantas que nos curam, os vegetais que nos encorajam, os animais que tal como nós temos alma. 
Já imaginaste então uma Nova Terra em que protegemos a natureza e todas as suas manifestações e formas? Onde voltamos a ouvir o bater do nosso coração com o coração de Gaya, a sentir a sua vibração nos nossos pés, a conectarmo-nos com os elementos. 
   Mãe Terra que nos acolhe e nutre não tem sido honrada. A Nova Terra sente a responsabilidade e o compromisso de cuidar, regenerar e amar em cada ação. 
Em cada árvore um rezo, em cada árvore vida é ancorada, em cada semente o potencial de vida. 
   Que sejamos todos jardineiros da alma e com alma, por Ela, por nós, pelos que estão por vir. 
   Nutre a árvore da vida e serás eterna!